Há quanto tempo não vejo vocês! Já estava ficando com saudades... brincadeirinha. Depois de um pequeno período conturbado, consegui voltar a tempo de comemorar essa data tão festiva e amada por esse que vos fala, o dia que finalmente assisti O Regresso (enganei vocês, né?! Acharam que eu ia falar Carnaval. Pegadinha do malandro, iéié. Mas não sou de reclamar de feriado, longe de mim, mas bem que eles podiam passar a porcaria do bloco um pouco mais longe da minha casa #fikdik).
A emoção é grande, nem sei como
começar. Quase um ano depois de ter escrito um dos meus primeiros posts sobre
Birdman, cá estou eu de novo falando de mais um filme do querido, amado,
magnânimo Iñarritú. “What a movie! What a
lovely movie!”.
Mas chega de lenga-lenga, lero-lero, baboseira, papo furado e vamos direto ao assunto. A volta dos que Não Foram, filme aguardado por todos posers por terem ouvido que era o filme que o Leo (meu bro) ia finalmente ganhar o Oscar. Eu não, nem sabia que ele tava concorrendo. Ele tá concorrendo?! Que legal! Bom pra ele, não é verdade?! Garoto gente boa, merece. Eu só fui, porque sou um amante da sétima arte, conhecedor dos filmes cults e por consequência fã incondicional do... do... aquele mexicano que fez o filme do passarinho, digo a continuação do Batman lá. Qual o nome dele?! Iñarritú. Exatamente. Como ia dizendo, só porque sou fã incondicional do Iñarritú. Só por isso.
Mas chega de lenga-lenga, lero-lero, baboseira, papo furado e vamos direto ao assunto. A volta dos que Não Foram, filme aguardado por todos posers por terem ouvido que era o filme que o Leo (meu bro) ia finalmente ganhar o Oscar. Eu não, nem sabia que ele tava concorrendo. Ele tá concorrendo?! Que legal! Bom pra ele, não é verdade?! Garoto gente boa, merece. Eu só fui, porque sou um amante da sétima arte, conhecedor dos filmes cults e por consequência fã incondicional do... do... aquele mexicano que fez o filme do passarinho, digo a continuação do Batman lá. Qual o nome dele?! Iñarritú. Exatamente. Como ia dizendo, só porque sou fã incondicional do Iñarritú. Só por isso.
Logo de cara tenho que te avisar,
se você ainda não foi ver o filme e só vai porque o Leonardo DiCaprio vai
ganhar o Oscar, melhor torcer de casa, sério. O filme não é pro público médio (dizendo
com amor e humildade no coração, sem soar babaca ou humilhar ninguém). Não é um
demérito, mas sabe aqueles filmes que parecem que não tá acontecendo nada, não
acaba de jeito nenhum, você não entende nada? Então, sinto em lhe informar, mas esse filme é assim. É um filme para os fortes, pra você olhar cada detalhe,
acabar o filme e descascar a cebola.
Vamos começar do começo. E assim
como nas relações amorosas humanas, a aparência é a primeira coisa que atrai,
não é verdade?! Por isso, comecemos pelo visual do filme. O que dizer além de
que foi paixão à primeira vista?! O filme vem na mesma onda do Oito Odiados em
questão de se tratar de um faroeste na neve, portanto o branco nos salta aos
olhos, mas no todo, o filme tem um filtro pesando pros 50 tons de
cinza, variando do branco ao preto. Por isso, recomendo, se tiverem a possibilidade, assistir em IMAX. Além disso, Iñarritú mostrou mais uma vez takes longos, com diálogos em
cima de outros, dando uma naturalidade, organicidade (gastei kkkkk) bem maior para o filme.
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Acho que vou chorar. Olha que lindo! :-*) |
Mas e a história?! Ele tem
história?! Tem sim, querido internauta, apesar de ter ouvido muitas pessoas
falarem que o filme tem um roteiro pobre e que a história não passa de um
clichê de vingança. O que eu tenho a dizer a esse filho de Deus é que ele não
descascou a cebola, ficou com medinho de chorar, não foi forte (eu avisei que o
filme era para os fortes, mas alguém me escuta?!). Depois do fim do filme, eu
precisei ficar alguns minutos em silêncio, em estado catatônico apenas
rebobinando o filme na cabeça para não pagar multa na locadora (bons tempos) e
entender a essência do filme. E o que ligou tudo foi o título. O título?! O.o
Exatamente.
O título em inglês do filme é The
Revenant, que tem um significado mais complexo que apenas Regresso, significa
aparição, aquele que volta dos mortos. Sem dar spoilers para aqueles que não assistiram ainda ao filme (vá
correndo se você for um dos fortes), só te digo que O Regresso não é apenas do
Glass (Leonardo DiCaprio). O cerne da
história se resume em duas frases. A primeira “Somos todos Selvagens”, americanos, franceses, índios, lobos que
atacam bisões (quando você ver o filme vai se lembrar de mim e entender o que
quero dizer), falando do lado animal do ser humano, o como somos selvagens independente de raça, credo, objetivo. E a outra “Durante uma
tempestade, se você olhar para os galhos das árvores parece que elas vão
tombar, mas se olhar para os troncos você vê a sua estabilidade” (tradução
livre, ou seja, o que eu lembro). Essa segunda a mais importante e a que se
relaciona com o título. O filme vai muito além de um faroeste, trata da luta pela vida, trata das pessoas e momentos que nos fazem lutar, seguir em frente e esquecer os problemas, por maiores que sejam.
Enfim, um filmasso que recebe o selo de qualidade Oitavo Anão, contando com uma fotografia impecável, uma trilha sonora emocionante, atuações impressionantes desde o Leonardo DiCaprio atuando sem falar praticamente (se pudesse comparar com algum outro trabalho, diria o Náufrago do Tom Hanks talvez) até o surpreendente Tom Hardy, direção de primeira, maquiagem incrível... As minhas apostas para o Oscar, para esse filme, são nas categorias de: Melhor Ator, Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Maquiagem e talvez Edição, não sei.
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Cena de Assassin's Creed 3 |
Então, se você é um daqueles que
voltaram porque não foram, curta minha paginazinha miserável, me stalkeie à la
vonté no twitter e faça uma boa ação e espalhe ao mundo a mensagem que o
escolhido existe e pode ser encontrado aqui XD. Fui. Não fui. Voltei. Já não sei mais nada.
Até semana que vem, ou não kkkkkkk.
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