Monstrinhas e monstrinhos queridos do meu coração, feliz dia das bruxas, feliz halloween, feliz dia dos mortos (ou qualquer outra emoção mais compatível com essas datas festivas). E pra comemorar essas datas, nada melhor do que falar sobre George Romero e sua trilogia clássica dos mortos-vivos (e seus respectivos reboots). Então, bora lá?!
A Noite dos Mortos-Vivos (1968)
Como toda boa história de terror, essa também começa em um cemitério, mas dessa vez ainda é dia. Barbara e seu irmão vão fazer uma visita ao túmulo de seu pai. Lá eles se deparam com um senhor estranho (também conhecido como zumbi) que vêm em direção a eles. Seu irmão tenta brigar com ele, mas acaba batendo a cabeça numa pedra e fica desacordado. Barbara desesperada foge e acaba encontrando uma casa ali perto onde encontra abrigo. Nessa casa, outras pessoas também tentam fazê-la de abrigo contra os zumbis para poderem passar a noite seguros. Porém, mal sabiam eles que os zumbis eram o menor dos problemas deles.
Como muitos de vocês devem saber,
George Romero é conhecido pelos seus filmes de terror não só porque assustam,
mas pelo apelo social por trás de suas histórias, e nesse, seu primeiro filme,
não foi diferente. O protagonista negro para época já mostrava um pouco o tapa
na cara da sociedade que Romero queria dar. Além disso, mostrar a dificuldade
dos seres-humanos de se relacionarem, o orgulho próprio como vilão são algumas
das mensagens que esse grande marco do cinema nos passa.
Os zumbis que tanto conhecemos e
amamos das obras atuais, devem muito ao querido Romero e a esse filme, que
mudou totalmente o conceito de zumbi que até então se tinha. O filme acabou
contando com um reboot (claro) em 1990, que não deixa muito a desejar, porém o
original é sem sobra de dúvidas melhor, principalmente pelo final corajoso e
não aquele final covarde e clichê do reboot, onde deve ter sempre um
herói/heroína nas histórias.
P.S.: O nome do doutor que aparece no filme original é Dr. Grimes (lembra alguma coisa?!)
O Despertar dos Mortos (1978)
FASE 2 DO APOCALIPSE ZUMBI: depois da noite, vem a madrugada. Os
mortos-vivos se espalham e as cidades não dão conta deles.
Quatro sobreviventes resolvem
pegar um helicóptero e seguir para o norte tentando fugir dos zumbis. No meio
do caminho, eles encontram um shopping, onde resolvem se instalar por um tempo.
Eles tentam limpar o shopping de todos zumbis, lacrar todas entradas, armar até
os dentes e viver como se nada estivesse acontecendo do lado de fora.
É justamente essa a “brincadeira”
do filme, a alienação causada pelo comércio, além do valor do dinheiro em mundo
pós apocalíptico, ou seja, o valor que damos ao dinheiro hoje em dia frente a
muitas coisas.
O melhor filme do Romero e um dos
melhores filmes de zumbis da história, mas eu sou bem suspeito pra falar. Tenho
que admitir que sou um viciado em filmes de zumbis e filmes em que as pessoas
ficam presas em um lugar, principalmente supermercados e shoppings (sempre foi
meu sonho ficar preso em um desses).
Muita gente reclama de reboots,
não é verdade?! Mas uma coisa tem que ser dita, o reboot de 2004 merece ser
assistido por todos fãs de zumbis. O filme consegue trazer aquela mesma
temática do filme original, mas sem perder a originalidade. Zack Snyder
consegue atualizar o ritmo, mudar a história e fazer um excelente filme de
suspense/terror. Vale a pena conferir.
P.S.: Vale a pena conferir também a paródia do Simmon Pegg e Nick Frost, Shawn of the Dead.
Dia dos Mortos (1985)
FASE 3 DO APOCALIPSE ZUMBI: o mundo dos mortos-vivos.
A superfície pertence aos mortos
agora. Os sobreviventes precisam se abrigar em uma antiga base militar
subterrânea. O médico sobrevivente faz experiências com os zumbis tentando domesticá-los.
Os militares se recusam a obedecer as requisições do médico gerando um clima
tensíssimo ali. Porém, contudo, entretanto, todavia, qual o grande
questionamento desse filme?! O filme critica a ordem militar e a “obediência
cega”.
O reboot. Preciso falar mesmo
dele?! Que filme ruim! Só vou falar que não vale a pena ver nem pra rir dele.
Zumbis absurdamente estranhos, personagens rasos, história fraquíssima e sem o
questionamento que o primeiro filme fez. - Pronto, passou, não doeu nada, não
precisa chorar.
Então, se você é fã de zumbis como este galã que vos fala, você curte a página no facebook, me siga feito um zumbi no twitter e espalhe esse vírus chamado oitavoanao.blogspot.com para virarmos uma epidemia. Até a próxima. Fui. Arghhhh.
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