Como diria Tina Turner “Nós não precisamos de outro herói” (We don’t need another hero), vocês já me têm como herói, para quê iriam querer outro, não é verdade?! Com Mad Max 4 batendo na porta, por quê não falar sobre uma das trilogias mais overrated ever. Eu sei que pode gerar polêmica, porque tem muita gente que gosta, mas e daí?! O blog é meu, então eu posso falar o que eu penso XD. Além do mais, vocês deveriam ficar felizes por escutarem a opinião de alguém tão sábio, vivido e com tanto conhecimento a oferecer. Como diriam meus antepassados, “Enquanto um homem mata um orc e um elfo mata um troll, o anão espera eles terminarem o trabalho dele”. É lógico que isso é uma mentira, se fosse verdade, o anão teria matado o troll e o orc como trabalho, mataria o elfo também, mas seria apenas por diversão e deixaria o homem fugir pra espalhar os feitos dele B), mas o que importa é que vocês tenham entendido o sentido da coisa, os anões mandam e os elfos obedecem – vocês humanos também podem obedecer, mas prefiro que os elfos obedeçam -.
Voltando ao assunto, não é que eu ache a trilogia horrível, mas que falam tanto dela, só que ela não tem nada demais. Eu gosto muito da ideia dos filmes, a filmagem e edição, a fotografia, a caracterização dos personagens e a trilha sonora (logicamente), mas, a meu ver, você sente que falta alguma coisa.
MAD MAX
O primeiro filme, por exemplo, é legalzinho, introduz o tema, o contexto, todo o universo pós-apocalíptico e apresenta o personagem, e tudo o que levou ele a se tornar o MAD MAX. Entretanto, falta ritmo e conteúdo pra te prender e não dar umas cochiladas – que fique bem claro que não fui eu -. Eu até relevo um pouco, porque eu vejo mais como um filme de apresentação de forma geral. É interessante ver a construção do personagem e todo seu plano de fundo (pra quem gosta dos termos em inglês, o background do personagem).
Em MAD MAX 1, Max Rockatansky (Mel Gibson) é um policial em uma Austrália pós-apocalíptica. Nesse contexto, gangues se formaram com um único objetivo, ir contra o sistema. Max tenta controlar e organizar esse mundo, mas alguns sérios eventos acabam ocorrendo que o transforma em MAD MAX (Max Maluco, tradução livre). O que será que acontece?!
TRAILER
MAD MAX 2: A CAÇADA CONTINUA (THE ROAD WARRIOR)
Nesse segundo filme, Max não é mais o mesmo. Sozinho, ele não se preocupa mais com a lei, ele apenas tenta sobreviver em um mundo cada vez pior. O combustível é escasso e todos o querem (alguma referência com a sociedade atual em relação a um combustível chamado petróleo?!), o que o torna motivo de disputa. Esse é o plot desse segundo filme, gangues, Max e uma pequena vila disputam pela posse de um caminhão cheio de combustível.
Esse já é um filme com mais ritmo, mais conteúdo, mais envolvente, e também é o filme da trilogia que o povo mais gosta. Depois de introduzir o espectador ao tema, colocado todos os pingos nos i’s, GEORGE MILLER (o diretor) conta nesse filme uma história com um tema bem interessante, e até de apelo socioambiental, “qual será o futuro do combustível e a importância dele em um mundo devastado?”. MEL GIBSON, nesse filme, já tem seu perfil definido, um anti-herói que não sabe se salva a si mesmo ou um grupo de pessoas que ele acabara de conhecer. Será que no fundo ele ainda é aquele herói de outrora (usei certo O.o) ou todos aqueles acontecimentos do primeiro filme mudaram ele como pessoa? Ação, um personagem principal intrigante (afinal, quem não goste de um anti-herói?!), um personagem coadjuvante como alívio cômico (não sei vocês, mas ele lembra muito Jonathan 'Jon' Carnahan do filme A MÚMIA) e um tema interessante são os elementos que fazem desse filme mais interessante que o anterior. Todavia, a falta de dinamismo é uma coisa que me incomoda nesse filme, não que falte cenas de ação, mas a duração tanto dessas cenas, quanto das cenas mais lentas é uma coisa que você acaba notando e te dando aquele certo incômodo, e no caso de algumas pessoas, isso é revertido em sonecas – de novo, não fui eu -.
Esse já é um filme com mais ritmo, mais conteúdo, mais envolvente, e também é o filme da trilogia que o povo mais gosta. Depois de introduzir o espectador ao tema, colocado todos os pingos nos i’s, GEORGE MILLER (o diretor) conta nesse filme uma história com um tema bem interessante, e até de apelo socioambiental, “qual será o futuro do combustível e a importância dele em um mundo devastado?”. MEL GIBSON, nesse filme, já tem seu perfil definido, um anti-herói que não sabe se salva a si mesmo ou um grupo de pessoas que ele acabara de conhecer. Será que no fundo ele ainda é aquele herói de outrora (usei certo O.o) ou todos aqueles acontecimentos do primeiro filme mudaram ele como pessoa? Ação, um personagem principal intrigante (afinal, quem não goste de um anti-herói?!), um personagem coadjuvante como alívio cômico (não sei vocês, mas ele lembra muito Jonathan 'Jon' Carnahan do filme A MÚMIA) e um tema interessante são os elementos que fazem desse filme mais interessante que o anterior. Todavia, a falta de dinamismo é uma coisa que me incomoda nesse filme, não que falte cenas de ação, mas a duração tanto dessas cenas, quanto das cenas mais lentas é uma coisa que você acaba notando e te dando aquele certo incômodo, e no caso de algumas pessoas, isso é revertido em sonecas – de novo, não fui eu -.
P.S.: James Cameron afirmou que MAD MAX 2 serviu como inspiração para a criação de THE TERMINATOR. Vocês notam as semelhanças? Se notarem, deixe nos comentários.
TRAILER
MAD MAX: ALÉM DA CÚPULA DO TROVÃO (BEYOND THE THUNDERDOME)
P.S.: Esse título em português dá até um arrepio na espinha. Sério mesmo?!
Defino esse filme em uma palavra, decepção. Por quê? O filme começa numa intensidade, com uma história interessante, ótimos personagens, mas na exata metade do filme, parece que acaba o filme e começa outro, com novos personagens, uma nova história, uma nova trama. Eu me pergunto pra que isso? Fazia dois filmes, um com a história inicial do Thunderdome e daquela cidade (genial essa história), e depois fazia outro filme que encaixasse a música (“We don’t need another hero”, da TINA TURNER). Por sinal, a música é perfeita pra ideia que eles tiveram (a trilha sonora de MAD MAX é sensacional), mas não souberam colocar em prática, porque e percebe claramente duas histórias que não se conectam e, além disso, essa parte das crianças é abordada de modo muito infantil. A música pedia uma história mais elaborada.
Enfim, você começa vendo o filme muito animado, achando que os filmes da trilogia são uma ascensão, ou seja, o 1 é uma apresentação do mundo e dos personagens, o 2 é melhor e mostra uma aventura do MAD MAX e o desenvolvimento da moral do personagem em si e o 3 é uma aventura mais elaborada, com mais ação, um tema mais atraente, mas na exata metade do filme, onde ele está no deserto, as esperanças caem por terra. É nessa hora que vem a decepção e você se pergunta: “Por quê? O que eu fiz pra merecer isso? Foi porque eu cochilei nos outros? Eu assisto eles de novo sem cochilar, se for o caso, mas não faz isso.” – eu disse que você se pergunta, porque eu não cochilei durante os outros filmes, eu não fiz nada para merecer isso -.
Cabe ressaltar também, o papel muito interessante da TINA TURNER como Fish Mooney (não é verdade? É o mesmo papel, mesmo gestos, tudo igual). Porém, o que que adianta, se só dura metade de um filme. #revoltz
TRAILER
MAD MAX: FURY ROAD
Depois de 30 anos do último filme, finalmente um reboot vai ser lançado. Afinal, estamos na era dos reboots, filmes de HQs e na era que ser nerd é POP (mas isso a gente fala uma outra hora).
Esse filme foi criado para reviver o personagem e todo o universo criado por GEORGE MILLER & Cia. Porém, pelos trailers lançados até então, pela sinopse e algumas informações que ficamos sabendo, parece que vai ser um filme de muita ação e pouca história (que novidade!). Infelizmente, muitos reboots foram assim: TOTAL RECALL, KING KONG, CONAN... E muitos ainda vão ser. Vamos ver se temos um filme interessante, mesmo que sem uma história elaborada. Eu espero que esteja errado, mas vocês sabem que é difícil eu errar, né?! Brincadeira, quando eu era mais jovem, muitas vezes eu mirava em um orc e sem querer acertava um elfo, totalmente sem querer.
P.S.: Um recadinho pra Hollywood: reboot não é só pra mudar o visual, ser mais dinâmico e colocar umas mulheres bonitinhas lá pra ver se chama o público (se bem que pode deixar as mulheres, ninguém vai reclamar). A gente quer história também, e dinamismo, mas sem exagero, porque ação demais sem um porquê, também é insuportável.
TRAILER
Se você curte alguma série, filme
ou HQ e quer que eu fale a respeito, ou quer saber antes de perder seu tempo,
vá se catar, porque meu tempo é mais precioso que o seu. XD Brincadeira, ou não
O.o ?! É só deixar nos comentários que
eu posso eventualmente pensar a respeito de ler o seu comentário e então deliberar
se eu faço ou não um post sobre o tema proposto por você, blz?! XD Até mais, ou
não. Afinal, nunca se sabe, né?! Dê um joinha, compartilhe, deixe seu
comentário aqui ou na página do Facebook e tente ficar vivo até domingo que
vem.
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